George Araújo

BREVES NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DO IMPÉRIO OTOMANO DURANTE O REINADO DE SOLIMÃO, O MAGNÍFICO

 

Introdução

A complexa e interessante história do Império Otomano se estende por mais de seis séculos, alternando períodos de expansão, estagnação e declínio até seu desaparecimento oficial em 1922 e a criação da Turquia contemporânea em 1923.

Esse império foi um dos mais importantes do cenário internacional de fins da Idade Média e começos da Idade Moderna. A despeito disso, ainda é relativamente pouco estudado no Brasil, mesmo que trabalhos recentes tenham ajudado a modificar essa situação. De qualquer forma, é marcante o contraste com as universidades turcas, europeias e estadunidenses, onde há muito tempo é tema de inúmeras pesquisas nas áreas de história, relações internacionais, ciência política etc.

O objetivo deste trabalho é tecer algumas breves considerações um período específico da história do Império Otomano: os anos de reinado de governo de Solimão I, conhecido também como Solimão, o Magnífico (r. 1520-1566), época rotineiramente classificada pela historiografia como a “fase áurea” do Império. Essa classificação é válida para descrever aqueles anos ou não?

 

Uma pequena polêmica historiográfica

Antes de iniciarmos propriamente o tema em questão, é preciso tecer algumas considerações a respeito da própria periodização adotada. Estamos cientes das muitas polêmicas existentes na historiografia sobre o Império Otomano quanto às questões que envolvem a divisão de suas fases em “ascensão” e “decadência”, seguidas de “queda” e “desaparição”.

 

“Não é raro se dividir a história otomana em ‘ascensão’ e ‘queda’. A primeira fase teria durado de 1299 a 1683, indo do surgimento do emirado otomano na Anatólia, sua transformação em um império mundial com a tomada de Constantinopla em 1453, até a segunda tentativa fracassada de se tomar Viena, em setembro de 1683. […] Já o ‘declínio e queda’, iria até 1922, quando o Império Otomano foi oficialmente extinto". [SOHACZEWSKI, 2015, p. 222]

 

De qualquer maneira, ainda que imperfeita e sujeita a críticas bastante válidas, essa espécie de “paradigma narrativo” parece estar presente sempre que se trata de escrever a história de “impérios”.

Contudo, é verdade que a análise da história otomana fica decididamente mais rica se levarmos em conta não apenas as noções de “ascensão” e “declínio”, mas também pensarmos na grande adaptabilidade que o Império Otomano demonstrou para absorver novas populações, criar instituições governamentais e manipular as elites locais:

 

“Apesar dos numerosos equívocos a respeito que ainda precisam ser esclarecidos, os otomanos tiveram sucesso em manter o domínio imperial sobre um vasto território por muitos séculos. Esse sucesso estava baseado em sua flexibilidade intrínseca e capacidade de adaptação. Ao contrário da imagem de bárbaros selvagens que conquistaram território e depois degeneraram em formas asiáticas de despotismo inflexíveis, eles mostraram uma adaptabilidade tremenda. Além disso, embora muitas vezes fossem guerreiros brutais, a guerra era apenas parte de seu sucesso. O que era incomum no Império Otomano era a capacidade inicial de absorver populações diversas e criar instituições e uma nova elite, o que foi a marca registrada de todos os impérios de sucesso. Roma e Bizâncio também manipularam as elites locais e criaram um grupo de novos homens, constituído com os melhores membros escolhidos entre as diferentes comunidades. Talvez uma característica específica dos otomanos tenha sido a continuidade da flexibilidade e adaptabilidade. Os otomanos persistiram por muito tempo em seu modo de absorção e adaptação, apresentando rigidez apenas no século XIX, e mais ainda entre atores que buscaram soluções nacionais do que entre aqueles que continuaram a buscar soluções imperiais” [BARKEY, 2008, p. 7].

 

Assim, ainda que utilizamos “ascensão” e “declínio” para nos referirmos aos distintos períodos da história otomana, ressaltamos a necessidade de nuançar esses termos, bem como combiná-los à referida adaptabilidade do Império Otomano. Feita essa observação, passemos ao ponto que especificamente nos interessa neste texto.

 

O Império Otomano entre 1453-1566

Talvez seja mais adequado abordarmos o reinado de Solimão, o Magnífico (1494-1566) no contexto mais geral da história do Império Otomano entre 1453-1566. Esse período é geralmente visto como o “período de expansão” do Império Otomano e, por vezes, também chamado de “era clássica do Império Otomano”. Esses anos se situam entre a Conquista de Constantinopla – o que acarretou o fim do Império Romano do Oriente, dito “Bizantino” – e o reinado de Solimão I (r. 1520-1566).

Durante a assim chamada “era clássica”, o Império Otomano foi governado por quatro sultões: Maomé II, o Conquistador (r. 1451-1481), Bajazeto II (r. 1481-1512), Selim I (r. 1512-1520) e Solimão, o Magnífico (r. 1520-1566). Ressalte-se que não raro havia disputas sucessórias entre os membros da Dinastia Otomana, as quais costumavam envolver amplos setores do exército, particularmente dos membros da tropa de elite, os janízaros. Durante o período de expansão não foi diferente.

De qualquer forma, quando se iniciou a “era clássica”, o Império Otomano já havia iniciado um processo de centralização que foi completado durante o primeiro dos reinados de Maomé II (1432-1481). Ao mesmo tempo em que consolidava um sistema mais centralizado, os Otomanos foram também desenvolvendo algumas instituições políticas e sociais que se aperfeiçoariam ao longo dos séculos seguintes e que ajudariam a dar forma aos seus domínios.

O reinado de Maomé II, o Conquistador, ficou marcado não apenas pela Conquista de Constantinopla que pôs fim ao “Império Bizantino”, mas também pela tomada de vários territórios nos Bálcãs e na Crimeia. Essa expansão, a riqueza e a importância econômica e estratégia das regiões conquistadas, bem como a variedade religiosa e étnica das populações incorporadas deram aos Otomanos as características de um verdadeiro império, mesmo após essa expansão ter sido freada pelo fracassado cerco de Nándorfehérvár (atual Belgrado) em 1456. É certo que Maomé II foi especialmente tolerante com os povos subjugados, inclusive os próprios “bizantino”, ao contrário do que os europeus cristãos esperavam.

Após a morte de Maomé II, o Conquistador, o Império Otomano foi governado por seu filho Bajazeto II. Durante seus anos de sultão, Bajazeto II consolidou o Império Otomano como potência regional, além de ter lidado com a imensa devastação causada pelo Sismo de Istambul em 1509 e de ter debelado uma rebelião safávida antes de passar o trono para seu filho Selim I.

O sultão Selim I ficou conhecido por ter comandado a vertiginosa expansão do Império Otomano, especialmente com a conquista do Sultanato Mameluco, resultado da Guerra Otomano-Mameluca (1516–1517). Selim I foi sucedido por seu filho Solimão I em 1520, dando início à “fase áurea” do Império Otomano.

 

O reinado de Solimão I (r. 1520-1566)

Solimão I foi o décimo e mais longevo sultão do Império Otomano. Seu reinado abarcou os anos compreendidos entre 1520-1566. Após suceder seu pai ao trono otomano em 1520, Solimão deu início a várias campanhas militares contra os países cristãos na Europa Central e no Mediterrâneo.

Foram conquistadas as cidades de Belgrado em 1521, a ilha de Rodes em 1523 e a maior parte da Hungria. A expansão na Europa foi finalmente freada pelo fracassado Cerco de Viena em 1529. Contudo, isso não impediu que conseguisse anexar vastos territórios no Norte da África, até a região da Argélia. Com efeito, Selim I e as conquistas de Solimão I ajudaram a criar “[…] um novo mapa-múndi” [HOWARD, 2017, p. 147]. Ademais, durante seu reinado a Frota Naval Otomana tornou-se a mais poderosa de todo Mar Mediterrâneo.

Com efeito, Solimão I comandou o Império Otomano no auge de seu poder militar, econômico e político. É verdade que o mundo à época era muitíssimo menos integrado que o atual e as ações de um Estado, mesmo que poderoso, na maioria das vezes não tinham repercussões para além de uma área geográfica e cultural mais ou menos próxima. Apesar disso, o Império Otomano era um dos mais importantes países do século XVI, uma vez que controlava um vasto exército e uma poderosa marinha, além de possuir uma economia pujante. Nesse sentido, podemos afirmar que Solimão I era um dos principais governantes do mundo do século XVI.

Como líder de um império em franca expansão, coube a Solimão I implementar e conduzir mudanças legais substanciais no que dizia respeito a âmbitos diversos, tais como: relações sociais, educação, impostos e leis penais. Em um certo sentido, suas reformas buscavam compatibilizar prescrições religiosas islâmicas e disposições legislativas específicos do Império Otomano. Mais que o ritmo das conquistas militares, o decisivo patronato do sultão às artes em geral ou a suntuosidade arquitetura, que tanto maravilharam os europeus, foi esse esforço legislativo que caracterizou o reinado de Solimão I para os próprios escritores otomanos, tanto os que lhes foram contemporâneos quanto os posteriores:

 

“Em sua ascensão ao trono, Solimão declarou que uma justiça justa e imparcial seriam a grande marca do seu reinado, e logo anulou algumas decisões do pai que pareciam contrariar essa intenção. Um de seus primeiros atos foi compensar os mercadores iranianos em Bursa, cuja seda o sultão Selim havia confiscado quando baniu o comércio com os safávidas. Os artesãos e estudiosos que haviam sido deportados à força por Selim em suas conquistas de Tabriz e Cairo foram autorizados a voltar para casa, e os governadores que excederam seus poderes e abusaram de sua confiança foram punidos. […] Atos como esses e a atenção que mais tarde dedicou à codificação das leis do império levaram os escritores otomanos a partir do século XVIII a descrever Solimão como ‘Kanuni’, ‘o Legislador’” [FINKEL, 2007, p. 90].

 

É interessante sublinhar ainda que o poderio do Império Otomano na época de Solimão I não se resumia apenas à vastidão do território ou à capacidade militar. Tanto no que se referia à população total que habitava o Império ou ao tamanho das principais cidades, o Império Otomano se destacava quando em comparação com as maiores potências europeias do século XVI. Quando da morte de Solimão I, cerca de 35 milhões de pessoas viviam no Império e a capital, Istambul, eclipsava facilmente as principais cidades europeias:

 

“Com 30-35 milhões de habitantes, se incluirmos o Norte da África e a Península Arábica, estava muito à frente da Inglaterra (5 milhões de habitantes), Espanha (6-7 milhões), Itália (12 milhões divididos entre muitos Estados diferentes) e até mesmo a França, que estava ‘cheia até a borda’, mas ainda tinha uma população de 16 a 18 milhões de almas. A Europa inteira estava provavelmente perto da marca dos 80 milhões. […] Em comparação com os 700.000 habitantes de Istambul, as duas maiores cidades da Europa, Nápoles e Paris, tinham, respectivamente, apenas a metade e cerca de um terço dessa cifra. Londres tinha uma população de 120.000 habitantes e Sevilha, 100.000. Nenhuma deles podia se comparar de forma alguma à gigantesca metrópole situada entre a Europa e a Ásia, na encruzilhada dos mares, àquela prestigiosa capital de um império dominado durante 46 anos por um soberano sem igual que governava sobre um suprimento [praticamente] ilimitado de administradores e um exército que provavelmente foi o melhor de sua época” [CLOT, 2012, p. 250].

 

Morte e sucessão de Solimão I

Pouco antes de completar 72 anos, Solimão I morreu no dia 6 de setembro de 1566, quando comandava uma expedição militar à Hungria, pouco antes da Batalha de Szigetvár. Embora os Otomanos tenham saído vitoriosos, não puderam cumprir os planos originais e seguir avançando em direção à cidade de Viena em função do esgotamento das tropas e das pesadas baixas sofridas. Como muito provavelmente geraria um conflito sucessório, a morte do sultão foi ocultada por seu Grão-Vizir durante o retorno à Istambul até que Selim tivesse assumido o trono.

Na verdade, a sucessão de Solimão I foi um tanto quanto conturbada, mas ilustra de maneira bastante clara as vicissitudes da ascensão ao poder no Império Otomano, da fratricida escolha do “mais hábil” até a adoção do princípio da primogenitura entre fins do século XVI e começos do século XVII [QUATAERT, 2008, p. 88].

Seus filhos e prováveis sucessores morreram antes do sultão: Maomé (1522-1543) padeceu de varíola, Mustafá (1515-1553) foi injustamente estrangulado a mando do próprio sultão devido a intrigas palacianas e Bajazeto (1525-1561) foi executado também por ordens do sultão após uma rebelião. Dessa maneira, 46 anos de reinado, Solimão I foi sucedido por seu filho Selim (1524-1574), o qual reinou como Selim II até sua morte, aos 50 anos de idade, em 1574.

 

A “transformação” do Império Otomano após o reinado de Solimão I

O reinado de Solimão I foi um verdadeiro divisor de águas para o Império Otomano. Após a sua morte, teve início uma fase de mudanças importantes nos âmbitos políticos, institucionais e econômicos. Esse longo processo é usualmente conhecido na historiografia como “transformação do Império Otomano”, após a crescente rejeição, por parte dos historiadores, da clássica tese sobre “declínio” ou “decadência”:

 

“Nos últimos vinte anos, […] historiadores do Império Otomano rejeitaram a narrativa de declínio em favor de uma noção de crise e adaptação: após enfrentar uma crise econômica e demográfica violenta entre fins do século XVI e inícios do século XVII, o Império Otomano ajustou seu caráter de ser um Estado de conquista militar para um Estado burocrático territorialmente mais estável, cuja principal preocupação não era mais conquistar novos territórios, mas extrair receitas dos territórios que já controlava, ao mesmo tempo em que reforçava sua imagem de bastião do Islã sunita” [HATHAWAY, 2008, p. 8].

 

De qualquer forma, embora essas mudanças tenham sido causadas por diversas crises econômicas e políticas ocorridas na passagem entre os séculos XVI-XVII que causaram distúrbios variados, o Império Otomano continuou sendo uma considerável força política, econômica e militar, adaptando-se, ainda que de maneira imperfeita às sucessivas transformações globais.

 

Considerações finais

Este breve texto tinha por objetivo de tecer algumas considerações sobre os anos de reinado de Solimão, o Magnífico. Questionamos se era válida a designação habitual da historiografia de designar aqueles anos como uma “fase áurea” do Império.

Julgamos que tal denominação é adequada para descrever essa fase do Império Otomano, uma vez que as diferenças entre o poderio militar e político, as capacidades adaptativas, os desenvolvimentos legais e as potencialidades econômicas antes e depois de Solimão I são muito grandes. Para além disso, Solimão I ajudou a dar forma a um verdadeiro império com pretensões políticas que iam muito além da mera conquista territorial.

Mais do que esgotar essa temática, nosso desejo é que este trabalho que ora apresentamos possa se somar à recente produção bibliográfica brasileira sobre o Império Otomano. Afinal, foi um Estado de vital importância para os rumos da História e, assim, sua trajetória deve ser melhor conhecida em toda a sua complexidade.

 

Referências

George Araújo é Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, com experiência no ensino de História Medieval, Moderna e Contemporânea.

 

BARKEY, Karen. Empire of Difference: The Ottomans in Comparative Perspective. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.

CLOT, André. Suleiman the Magnificent: The Man, His Life, His Epoch. Londres: Saqi Books, 2012.

FINKEL, Caroline. Osman’s Dream The Story of the Ottoman Empire, 1300-1923. Nova York: Basic Books, 2007.

HATHAWAY, Jane. The Arab Lands under Ottoman Rule, 1516–1800. Pearson Education Ltd, 2008, p. 8.

HOWARD, Douglas A. A History of the Ottoman Empire. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.

QUATAERT, Donald. O Império Otomano: das origens ao século XX. Lisboa: Edições 70, 2008.

SOCHACZEWSKI, Monique. O Império Otomano e a Grande Guerra. Revista Brasileira de Estudos Estratégicos, v. I, p. 221-238, 2015.

9 comentários:

  1. Olá, George.
    Parabéns pelo texto! Bastante interessante e necessária a discussão a respeito do Império Otomano nas discussões historiográficas aqui no Brasil.
    Em relação ao artigo, não possuo questionamentos, entretanto, a ausência de um nome quando se trata de Solimão, o Magnífico me intrigou: entre as fontes consultadas para a escrita do texto – Barkey, Clot, Finkel, Hathaway, Howard, Quataert, Sochaczewski – nenhuma delas cita o protagonismo de Roxelana, a mais conhecida de suas esposas (de origem eslava) ou a omissão dela foi uma coincidência apenas?
    Obrigada, Talita Seniuk.

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    1. Olá, Talita.

      Obrigado pela pergunta.

      Hurrem Sultan (também conhecida como "Roxelana") foi uma mulher poderosa e influente na história do Império Otomano. Ela teve uma atuação destacada na administração do Império, provavelmente aconselhou o Sultão em diversos assuntos de Estado e patrocinou obras públicas importantes. Roxelana foi a principal esposa de Solimão I e mãe de seu sucessor, Selim II (r. 1566-1574).

      Roxelana certamente aparece bastante na bibliografia que trata do período em questão. O fato de não ter constado no texto apresentado deveu-se meramente a questões de espaço.

      Atenciosamente,

      George Araújo.

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    2. Oi, George!
      Obrigada pela resposta!
      Tudo de bom!
      =)

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  2. Bom dia,
    A presença portuguesa no Oceano Índico, e a mudança nas rotas comerciais que ela ocasionou, afetou a economia otomana do século XVI de forma significativa?
    Grato, Vinícius Andrade de Araújo.

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    1. Olá Vinícius.

      Obrigado pela pergunta.

      De fato, em meados do século XVI, Portugal expandia seus domínios no Oriente de forma significativa. Potência marítima, ocupava pontos estratégicos e estabelecia considerável controle sobre o fluxo de vários produtos pelo Oceano Índico, além de desviar a rota de mercadorias oriundas da Ásia em direção à Europa pelo Cabo da Boa Esperanças. Essa postura ameaçava os interesses otomanos e houve conflitos navais entre os países. Posteriormente, ambos buscaram chegar a algum tipo de acordo que acomodasse os interesses portugueses e otomanos e evitasse maiores enfrentamentos.

      De qualquer forma, a partir da segunda metade do século XVI, a economia otomana passou a enfrentar maiores dificuldades também em função de problemas internos relacionados às formas de organização administrativa, política e militar do Império.

      Atenciosamente,

      George Araújo.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Edevanilson Facundes da Silva5 de outubro de 2021 às 19:49

    Boa noite professor George Araújo ,parabéns pelo excelente texto;no texto fica evidente o destaque do poderio do império otomano sobretudo entre 1520 e 1566 período que Solimão estava no poder,também ficou claro que mesmo sendo uma potencia ,em determinado momento histórico o império otomano teve que se adaptar a uma nova conjuntura política, econômica e militar internacional.também fica notório a grande expansão do império otomano principalmente quando solimão esta no poder. PERGUNTA:no governo de Solimão qual era o principal governante que ameaçava seu poderio? se é que existia? desde já muito obrigado. Edevanilson Facundes da Silva

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    1. Boa tarde, Edevanilson.

      Obrigado pela pergunta.

      Na época em que reinou Solimão I, pode-se afirmar que alguns dos principais governantes que de alguma maneira "ameaçaram" ou "incomodaram" o sultão otomano foram Carlos V (Imperador do Sacro Império Romano-Germânico) e Tamaspe I (Xá da Pérsia).

      No que diz respeito a Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, houve vários conflitos entre suas forças e as otomanas, em uma série de guerras entre as décadas de 1520-1550.

      Com relação aos persas, houve uma série de conflitos armados entre o Império Otomano e a Pérsia e uma longa guerra, a Guerra Otomano-Safávida (1532–1555). Os enfrentamentos cessaram com o estabelecimento da Paz de Amásia (1555), a qual definiu a fronteira entre os dois impérios e proporcionou um período mais duradouro de paz.


      Atenciosamente,

      George Araújo.

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